sábado, 24 de julho de 2010

São Paulo - SP em: O fim de semana

No episódio de hoje vou relatar um pouco o que é sair final de semana, férias escolares, com criança e em dia de calor.
Hoje acordei com vontade de sair. Prometi que teria de conhecer São Paulo com olhos de blogueira, então pensei: Sábado, ócio, Guilherme em casa, não tá tão frio... Acho que vai fazer até sol. Bingo: Vamos sair.
Qual roteiro? Como estava com ele, teria de ser um local de fácil acesso ao metrô. Foi aí que eu pensei: Museu do Futebol!
Sim, pois de metrô eu desceria na estação Clínicas na linha verde e seguiria à pé, pois é pertinho.
Acabamos combinando com minha irmã e ela foi com a gente de carro, sendo assim, desnecessário o uso do metrô.

O que eu sugiro pra esse passeio? Não vá nos finais de semana. Lá tem muita coisa legal pra se fazer com calma, admirando o ambiente as coisas legais, participar e nos finais de semana não dá pra sentir isso. É cheio e chega até stressar.

Pra chegar, no nosso caso que estávamos no Tatuapé, pegamos Radial, centro sentido Av São João, demos um retorninho caindo pela Av Pacaembu, que nos levou certo até lá.
Ao contrário do Pico do Jaraguá, as vagas na Praça Charles Miller não são de graça, tivemos que pagar R$10,00 pra ficar 2h. O carinha falou 3h, mas no papel tinha marcando 2h.
Não pode tirar foto, comer e beber na garrafa de água. Lá tem bebedouros. Então vamos às fotos?

O ingresso.
Custam R$6,00 inteira, R$3,00 meia e crianças até 7 anos não pagam. Por isso fiz questão de levar o Gui.



 

O estádio.
Pra quem imaginou um outro lugar, apresento-vos o loval onde fica do museu. Não poderia ser um lugar mais apropriado né?
Então, inaugurado em 27 de abril de 1940 com a presença do então presidente da República, Getúlio Vargas, o qual foi recebido por enorme vaia dos paulistas por quem não era benquisto, do interventor Ademar de Barros e do prefeito Prestes Maia. A primeira partida foi disputada em 28 de abril de 1940, numa rodada dupla, entre o Palestra Itália, antigo nome da Sociedade Esportiva Palmeiras, e o Coritiba Foot Ball Club, e entre Sport Club Corinthians Paulista e Clube Atlético Mineiro, a convite da prefeitura da capital.

O Estádio Municipal do Pacaembu leva hoje o nome do "Marechal da Vitória", Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação brasileira nas vitoriosas campanhas das Copas de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.
No governo de Paulo Maluf, a concha acústica foi demolida e no seu lugar construído o "Tobogã", uma arquibancada com capacidade para dez mil pessoas, aumentando sua capacidade para cerca de 70.000 pessoas. Atualmente, a capacidade do Estádio do Pacaembu é de 37.952 pessoas, de acordo co o CNEF(Cadastro Nacional de Estádios de Futebol) editado pela CBF em 15/09/2009.



Vista da praça Charles Miller. Existe uma passarela no Museu que, aliás um dos poucos locais que deu pra tirar foto.



Tentei registrar uma parte do Museu, mas... Saiu o Gui que estava muito eufórico com o lugar. Hehehehe...
Esse foi o percurso que fizemos dentro do museu.

 

Desde 2008, existe o museu, que foi uma homenagem à cidade onde foi introduzido o esporte bretão no Brasil através do paulista Charles Miller - descendente de ingleses e escoceses - e que é homenageado com o nome da praça em frente ao estádio.
A maior goleada vista no estádio aconteceu em 1945, quando o São Paulo Futebol Clube venceu o Jabaquara da cidade de Santos por 12 x 1.


O Corinthians é o time que mais atuou no Estádio do Pacaembu. A torcida o considera como sua casa, uma vez que seu campo de futebol, o Estádio Alfredo Schürig (mais conhecido como Fazendinha ou ainda Estádio do Parque São Jorge), não tem capacidade para receber jogos oficiais. Também foi a última equipe paulistana a conquistar um título no estádio, no Campeonato Paulista de 2009, de maneira invicta.


Além das disputas de futebol profissional, o Estádio do Pacaembu é palco tradicional das decisões da Copa São Paulo de Futebol Júnior, que é organizada pela Federação Paulista de Futebol e é o principal torneio da categoria no Brasil. Disputada desde 1969, a competição acontece tradicionalmente no início de cada ano (em algumas edições, o torneio foi realizado no mês de dezembro do ano anterior), de modo que a final seja disputada, preferencialmente, no aniversário da cidade de São Paulo, no dia 25 de janeiro.
O estádio foi tombado pelo CONDEPHAAT, em 1998, em virtude de seu estilo Art Déco, característico da época em que foi construído.


Além da passarela a visita ao Museu permite em um determinado ponto que olhemos campo pela arquibancada verde.



Entre os eventos mais importante da história esportiva do Estádio do Pacaembu, destacam-se as partidas que o estádio sediou da Copa do Mundo de 1950. Na ocasião, depois da interrupção de 12 anos da disputa de seleções por causa da Segunda Guerra Mundial, o Brasil foi escolhido como País para receber a competição. Durante a Copa, foram sediadas seis partidas no estádio, com destaque para o jogo que a Seleção Brasileira realizou contra a Suíça na primeira fase.
Outro evento esportivo de grande destaque realizado no Estádio do Pacaembu foi a disputa de parte dos Jogos Pan-Americanos de 1963, que teve a cidade de São Paulo como sede. Na ocasião, o estádio foi palco da cerimônia de abertura, das disputas da final do futebol e do atletismo, além da cerimônia de encerramento dos jogos.


O estádio tem uma loja de artigos esportivos ligados ao futebol (Roxos e Doentes) e um bar-café muito charmoso (O Torcedor). Quando chegamos estava rolando um pagode muito gostoso, mas não compramos nada lá, já tínhamos passado nas americanas e comprado água e besteirinhas pra gente beliscar no carro, achei desnecessária o gasto.

O que ganhei com essa visita? Estou apaixonada pelo futebol!

Quer saber mais sober o Pacaembu e o Museu do Futebol? Acesse: http://www.museudofutebol.org.br/historia/
Não deixe de curtir também:

quinta-feira, 22 de julho de 2010

São Paulo - SP em: O cume

Esse foi o primeiro passeio pela capital do estado de São paulo após o Rota das Capitais. O local escolhido foi o Pico do Jaraguá, o ponto mais alto da cidade e que esta localizado no Parque Estadual do Jaraguá.
Não nunca imaginei que esse lugar pudessr ter acesso aos visitantes pois estão localizadas torres de transmissão de uma das principais emissoras de TV do país, mas tinha amigos morando próximo e eles me contaram que o lugar é aberto ao público.

O local foi descoberto em 1532 quando Martin Afonso viu que haviam minas de ouro na região. Desde então foi teve inúmeros proprietários, inclusive o Governador representado pelo Sr. Ademar de Barros no qual teve autorização para adquirí-la, inclusive suas benfeitorias. Em 1940 tornou-se parte do patrimônio público e por conta de uma vegetação precária foi determinado a plantação de jequitibás, jacarandás, ipês, sapucaias, paineiras, canelas, aroeiras, perobas, coqueiros, pau-brasil, guarupus (ficheiros), etc. (quase mil árvores). Quase dez anos de reflorescimento administrado pelo admirador da flora brasileira, Otávio Bicudo. Foi constituída uma comissão de várias pessoas ligadas à fauna, com a idéia de fazer do local uma grande área de lazer (não funcionou sugestões, não foram concretizadas). A partir disso, a Fazenda ficou exposta a várias investidas como as construções da torre de transmissão de rádio e dos postos policiais, alterando a paisagem original. Houve muita polêmica na época, posicionamento de grupo contrários às investidas, manifestação da sociedade Amigos da Cidade e, inclusive de jornais paulistanos, que consideram as ações como sendo "atitudes de vandalismo". Nada aconteceu, por que a retirada da torre implicaria em grande soma de dinheiro. Em 1961 tornou-se o Parque Estadual do Jaraguá e neste mesmo ano o Governador do estado Ademar Pereira de Barros autorizou a concessão de parte da área para construções de linhas de transmissão. Em 1975 paisagistas, historiadores e engenheiros buscaram uma infra-estrutura adequada procurando a preservação do local. No topo, foi feito uma marquise de 1730m. com sanitários, lanchonetes, posto de informação, três belvederes (mirantes) e uma grande peça movimentada para ter uma visão panorâmica da cidade. No sopé do morro, existem espaços livres para atividades de recreação e permanecia onde há anfiteatro, lanchonetes e conjuntos sanitários. Em 1978 foi pedido o tombamento do Parque Estadual do Jaraguá.


Quando fomos notei que meus amigos falavam de duas entradas: Uma que levava ao parque e a outra ao pico. Fomos na que leva ao pico. Mas não se preocupem o local é bem sinalizado e não é difícil achar as entradas.


Co-piloto nessa odisséia, a postos com minha câmera busquei registrar o máximo o que meus olhos viam. Não dá pra colocar todas as fotos, mas vai algumas como incentivo.



Após saber que se tornou patrimônio da humanidade, quando me vi diante de parte da cidade de São Paulo, vi o motivo pelo qual o Parque se tornou patrimônio.



Com meus companheiros nesse passeio, após me deslumbrar com a vista dessa cidade não poderia deixar de cumprir com os registros.


Essa é a parte mais cansativa da viagem, a subida até a torre master passando por uma escadinha de mais de 200 degraus. Cansa? Sim, mas é o legal do passeio. Tem um plano inclinado ao lado da escada mas não nos interessamos, mesmo porque o tal plano parece uma caixinha minúscula e acredito que não seja aberto ao público e sim para os funcionários.


A medida que eu parava pra descansar um pouco tinha uma visão do que é o ponto mais alto da cidade. Dessa foto podemos ver o pátio de entrada onde fica um play pras crianças e a lanchonete com banquinhos de praça é bem bonitinho.


Aos pés da maior das torres de transmissão temos uma visão mais ampla da cidade. Deu até pra filmar fazendo um giro de 360°, rs.


Dá pra se programar e ir num dia de calor e céu sem nuvens, levar as crianças pra brincar, pensar na vida, falar com Deus, sem precisar gastar muito. Não paga pra entrar.


Aqui onde estou é o início de uma trilha que eles fazem pra os mais radicais. Eu não participei pois estávamos com crianças e esse tipo de passeio não é muito apropriado pra os pequeninos. Mas irei um dia e farei o registro, com certeza. Chama trilha do Pai Zé e tinha até uma placa informando que estava suspensa por uns dias.


O que você ganha conhecendo o Pico do Jaraguá? Bom, eu ganhei uma visão linda da cidade, ganhei a certeza de que ainda existe verde em São Paulo, que nos divertimos com pouco, muita gente frequenta e a despedida da natureza com esse magestoso pôr-do-sol.

Quer saber mais sobre o Parque Estadual do Jaraguá e o ponto mais alto da cidade: Acesse: http://www.picodojaragua.com.br/

quinta-feira, 15 de julho de 2010

São Paulo - SP em: O link

http://www.sptrans.com.br/blogtour/

Andando de ônibus num dia chuvoso como hoje aqui em São Paulo, descobro num cartaz da empresa de transportes que há inúmeras opções de passeios pela cidade e o que é mais interessante não conheço nem metade do que esta divulgado no blog e já moro aqui há mais de 4 anos.
Pra quem ainda não conhece a cidade onde mora, tá aí uma ótima sugestão.
Crie sua própria rota na capital paulistana e divirta-se!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O começo.



Esse será o ponto de partida: Brasil.
Temos Brasília como capital, mas não vou conhecer somente ela.
Meu sonho conheçou com a Rota das Capitais Brasileiras e será através dela que darei o primeiro passo.
Bom, das 27 capitais já tenho 2 velhas conhecidas: Salvador e São Paulo. E será por ela que vou testar meu potencial para a Rota das Capitais. Conheço, mas não como turista, e sim como moradora. Sei que temos muito o que ainda descobrir e conhecer em nossas cidades e quando a gente começa a lapidá-las aprendemos a lapidar outras e descobrimos grandes diamantes! =]
Quero mostrar a rota de cada capital que eu conhecer. Como cheguei, onde me hospedei, por onde passei, com quem conversei, o que degustei, o que toquei, o que senti quando respirei.
Vou contar a história do lugar, como surgiu, o porquê do nome e daí publicar as fotos dos lugares conhecidos por turistas e conhecidos pelos moradores da cidade. É porque eu sei que existem lugares que somente os turistas frequentam e os lugares frequentados por quem mora na cidade.
Vou postar fotos em cada uma contarei o lado histórico e o lado real vivido por mim. Acho que vai ser legal, será uma maravilhosa experiência.
Estou muito feliz!
Já que estou em São Paulo vamos começar pela capital paulista. Já conheço a cidade mas não fiz uma rota por aqui. Não tem começo melhor, não acham?
Aguardem a primeira Capital da Rota: São Paulo - SP.

sábado, 10 de julho de 2010

O sonho


Viajar sempre foi uma maneira de se alcançar a liberdade, pelo menos é a sensação que sempre tive quando viajava.
Aventuras com conquistas e cheia de adrenalina, ou matar a saudade num longo e forte abraço na pessoa que esteve tão longe da gente são sensações maravilhosas que nos dão bem estar.
A melhor coisa que pode acontecer na vida de alguém, certamente é viajar.
Claro que para alguns a viagem é sinônimo de trabalho. Nem sempre dá tempo de sentir a sensação boa que é, mas mesmo para essas pessoas acredito que, em algum momento, elas tenham essa sensação.
Pois é, Rota das Capitais é um sonho antigo de conhecer apenas as capitais do mundo.
Começou com a vontade de conhecer o Brasil. O problema era por onde começar.
Até que... Capitais, sim conhecer somente as capitais do Brasil.
Ao contar para um amigo, tive uma sugestão de, depois, conhecer as capitais da América do Sul e assim por diante.
Eureka! É isso!
Agora é por em pratica, traçar uma rota até uma capital e... Curtir.
Ah, o que vou ganhar com tudo isso? Satisfação.
Quero contar aos meus filhos, ao meus netos, quero o Gui e minhas meninas orgulhosos da tia aventureira e repassando aos seus filhos e netos essa história.
Quero pessoas especias lembrando de mim como uma mulher que sempre sonhou, e que sempre lutou para concretizá-los.
É isso. Viva a Rota das Capitais!!!!